Não sei quando eu reparei nele, muito menos quando comecei a pensar, depois a sonhar, depois a imaginar cada coisa... Era muito bom... Às vezes a gente cai na real, né? Aquela olhadinha na fila do banco, um oi, um tchau e a vida seguia seu rumo. Comecei a pensar muito nele... Até que um dia, sem carona, fui para o ponto. Deixei passar dois ou três ônibus e nada... Fiquei meio puta, super decepcionada, sei lá, sei que não tem nada a ver, ele nem sabia que eu iria de ônibus aquele dia...
No dia seguinte comentei. Morria de vergonha de conversar com ele, e se alguém percebesse ou falasse alguma coisa... Nem me lembro direito mas combinamos de nos encontrar algumas esquinas antes do ponto e depois de onde trabalhamos. Fomos conversando, o meu estômago dava voltas, um aperto no coração, uma alegria, ai que vontade de beijar esse cara!. Papo vai, papo vem, vc é casada? Há quanto tempo? Nossa! tudo isso! Chega o ônibus, entramos, já de mãos dadas... Ai que vergonha! Parece que todo mundo me reconhecia, me olhava. No meio da viagem a coisa tava tão forte que rolou o primeiro beijo. Daí foi ficando cada vez melhor...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário